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Lula e trabalhadores. Foto: Ricardo Stuckert Lula e trabalhadores. Foto: Ricardo Stuckert
17/09/2025

QUEDA NO DESEMPREGO E RECORDE DE FORMALIDADE MOSTRAM "BRASIL MAIS FORTE", DIZ LULA

Presidente comemorou dados do IBGE que indicam 5,6% de desocupação em julho, a menor da série histórica, e 39 milhões de empregados com carteira assinada, aumento de 3,5% no ano.

Por Priscila Lobregatte

A taxa de desemprego no Brasil nunca esteve tão baixa, marcando 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor da série histórica (que teve início em 2012). Com isso, o total de trabalhadores do país bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE.

“Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte!”, comemorou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas redes sociais.

De acordo com o levantamento, o nível da ocupação manteve o percentual recorde de 58,8%. Além disso, o número de empregados com carteira assinada também foi recorde, chegando a 39,1 milhões.

A população desempregada caiu para 6,118 milhões, o menor desde o último trimestre de 2013. Já a população fora da força de trabalho se manteve estável, em 65,6 milhões.

Na avaliação de William Kratochwill, analista do IBGE, “esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”.

Outro dado relevante trazido pela pesquisa diz respeito à queda de 11% (332 mil) da população desalentada, que ficou em 2,7 milhões no trimestre. No ano, a queda foi ainda maior, de 15%, o que significa 475 mil pessoas a menos nessa situação. O universo de brasileiros desalentados, portanto, recuou 0,3 ponto percentual (p.p.) no trimestre e 0,4 p.p. no ano, chegando a 2,4% da população.

Segundo Kratochwill, “as pessoas que deixaram a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, elas estão realmente ingressando no mercado de trabalho, o que é corroborado pelo recorde na ocupação”.

 

AUMENTO NOS RENDIMENTOS

Esse cenário positivo se reflete, como consequência, nos ganhos dos brasileiros. De acordo com o IBGE, a massa de rendimento médio real bateu novo recorde, chegando a R$ 352,3 bilhões e crescendo em ambas as comparações: 2,5% (mais R$ 8,6 bilhões) no trimestre e 6,4% (mais R$ 21,3 bilhões) no ano.

Quanto ao rendimento médio real habitual dos trabalhadores, o valor chegou a R$ 3.484, crescendo 1,3% no trimestre e 3,8% no ano. O aumento na comparação trimestral foi puxado pela Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais R$ 86).

As categorias em que se verificou maiores aumentos do rendimento médio na comparação com o mesmo período do ano passado estão: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2%, ou mais R$ 149); Construção (7%, ou mais R$ 178), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%, ou mais R$ 246); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 151) e Serviços domésticos (5%, ou mais R$ 63).

“Nosso país está dando passos decisivos: com geração de empregos, carteira assinada recorde e queda da desocupação. Esse é o governo Lula mostrando que quando se governa para as pessoas, a prosperidade e a inclusão acontecem”, declarou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

 

INFORMALIDADE

A pesquisa traz ainda outro recorde relevante: o de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada, que chegou a 39,1 milhões, mostrando estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano.

O contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também foi recorde, crescendo 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada (13,5 milhões) ficou estável nas duas comparações.

No caso da informalidade, a taxa chegou a 37,8%, menor que a do trimestre móvel anterior (38%) e à do mesmo período do ano passado (38,7%). No entanto, o total de trabalhadores sem vínculo formal (38,8 milhões) teve ligeira alta frente ao trimestre anterior (38,5 milhões) e ao mesmo período de 2025 (38,7 milhões).

Fonte: Portal Vermelho

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