Informativo
"Estamos empenhados na luta para barrar a agenda ultraliberal de Temer", diz presidente da CTB
O presidente nacional da CTB,
Adilson Araújo, esteve na sede da CTB-BA, nesta quarta-feira, onde se encontrou
com o atual presidente, Pascoal Carneiro, e com o ex-presidente, Aurino
Pedreira. Ele informou que, na próxima semana, as centrais sindicais vão se reunir,
em São Paulo, para deliberar sobre as próximas atividades e mobilizações a
serem realizadas.
Araújo falou sobre o momento
difícil que o Brasil vive, com a agenda ultraliberal imposta pelo governo
Temer, que congela investimentos públicos, reduz serviços básicos e
fundamentais, corta direitos duramente adquiridos, precariza a mão-de-obra e
não sinaliza para a retomada do desenvolvimento.
Ele se mostrou preocupado com
as recomendações feitas, recentemente, pelo Banco Mundial, que instruiu o
governo brasileiro a realizar a reforma da Previdência e o desmonte do Estado
de Bem-Estar Social. “Já vimos essa história antes, na Europa, quando o Banco
Mundial tentou interferir na gestão dos países, e os resultados foram
desemprego, redução de direitos, crise econômica e uma política agressiva
antirrefugiados”, afirmou.
Adilson Araújo afirmou que o
Brasil vive um processo de recolonização, à medida que faz concessões absurdas
para o capital financeiro, cuja interferência atua diretamente na soberania
nacional, com a venda de empresas e riquezas do país, como o pré-sal, e na
autoestima do brasileiro, que vê e sente o país em um ritmo crescente de
retrocessos e perdas de direitos.
“O que eu posso falar para a
classe trabalhadora e movimentos progressistas é que temos de resistir a todo
custo. Precisamos nos unir para enfrentar esse duro momento, pressionando por
uma mudança de rumo. Temos de inverter a lógica perversa do ultraliberalismo,
de vender nosso patrimônio e desmontar o Estado. Nossa luta é pelo
desenvolvimento do Brasil, pelo fortalecimento da indústria nacional, pelo
aquecimento da economia, pela geração de empregos e pela ampliação de direitos
e serviços públicos”, comentou.
Fonte: CTB Bahia
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