Informativo
PCDOB E PPL ACLAMAM E CELEBRAM A UNIÃO EM GRANDE ATO POLÍTICO
Realizou-se,
em São Paulo, nesse domingo (2), um histórico ato político, marcado por emoção
e unidade, que celebrou a união entre o Partido Comunista do Partido Brasil
(PCdoB) e o Partido Pátria Livre (PPL), aprovada por aclamação. A razão da
junção das duas históricas legendas da esquerda é fortalecer a resistência
democrática e empreender firme oposição ao governo de Jair Bolsonaro e defender
a democracia, a soberania do Brasil e os direitos da classe trabalhadora.
O
ato político se constituiu de uma sessão conjunta do Comitê Central do PCdoB e
do Congresso Extraordinário do PPL se realizou, na cidade de São Paulo, na sede
do Sindicato dos Eletricitários, no bairro da Liberdade. No dia anterior, 1º de
dezembro, o Congresso Extraordinário do PPL aprovou sua incorporação ao PCdoB e
indicou, também, um elenco de 40 lideranças para compor a direção nacional
comunista.
Por
sua vez, a direção do PCdoB aprovou a incorporação do PPL e convocou um
Congresso Extraordinário para 17 de março do ano próximo, que terá como pauta a
eleição de um novo Comitê Central para concluir o processo. Nesse sentido, foi
aprovado uma nominata de 170 nomes, dos quais 130 são os atuais membros do
PCdoB e 40 indicados pelo PPL.
Essa
nominata será objeto de deliberação dos congressos das duas legendas, que se
reunirão em sessão conjunta em 17 de março, conforme dispõe a lei. As
presidências das duas siglas, nos seus pronunciamentos, destacaram o alto nível
das conversações que atravessaram o mês de novembro, empreendidas por uma
Comissão de Enlace formada por 12 membros: Luciana Santos, Walter Sorrentino,
Ricardo Abreu Alemão, Fábio Tokarski, Neide Freitas e Adalberto Monteiro, pelo
PCdoB; e Sérgio Rubens, Márcio Cabreira, Miguel Manso, Carlos Luz, Uldorico
Pinto e João Goulart Filho, pelo PPL.
A
sessão, apresentada por Fábio Tokarski (PCdoB) e Mauro Bianco (PPL), foi aberta
com a composição da mesa e a execução do Hino Nacional Brasileiro. Ao final foi
aprovada a incorporação do PPL ao PCdoB, a união entre as duas legendas, numa
entusiástica aclamação. A mesa foi composta por Luciana Santos e Sérgio Rubens,
presidentes do PCdoB e do PPL, respectivamente. Pelo PCdoB estavam Manuela
d´Ávila, Orlando Silva, Renato Rabelo, Adilson Araújo, Antenor Medeiros, Olívia
Santana, Davidson Magalhães, Carina Vitral e Márcio Jerry. Já pelo PPL,estavam
Carlos Lopes, Miguel Manso, Rosanita Campos, João Goulart Filho, Uldurico
Pinto, Ubiraci Dantas, Edna Costa, Brizola Neto e Nilson Araújo.
Usaram
a palavra os dois presidentes, Luciana Santos e Sérgio Rubens, bem como:
Orlando Silva, Carina Vitral, Adilson Araújo, Manuela d’Ávila, pelo PCdoB; e
Ubiraci Dantas, João Goulart Filho, Edna Costa e Udurico Pinto , pelo PPL.
Em
sua fala, Ubiraci Dantas, o Bira, disse que agora seu partido se chama Partido
Comunista do Brasil, enfatizando que sua constatação era motivo de alegria no
coração. Para ele, as duas legendas deram um passo significativo e ficaram mais
fortes para defender a democracia e o país. Ele concluiu puxando Hino da
Independência, com o refrão “ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”
repetido com entusiasmo por todos.
Orlando
Silva, líder da bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados e presidente do
Partido no estado de São Paulo, como anfitrião agradeceu ao presidente do
Sindicato dos Eletricitários, Eduardo Annunciato “Chicão” — militante comunista
—, que cedeu o espaço para o evento. Em nome da bancada comunista, Orlando
Silva saudou a união das duas correntes revolucionárias e lembrou das atividades
conjuntas, especialmente no movimento estudantil. Segundo ele, o ato passava a
sensação de um encontro de amigos.
O
deputado comunista disse ainda que a incorporação do PPL ao PCdoB é um
reencontro de duas correntes políticas com uma profunda identidade com a luta
dos trabalhadores, que brotou nas batalhas pela defesa da democracia. E
comparou o encontro com a confluência do rio Negro com o rio Solimões, que
produz o grandioso Rio Amazonas.
Manuela
d’Ávila destacou que as duas siglas se conhecem da luta do povo, nos espaços
sagrados da luta social. Ela disse, também, que o PPL e o PCdoB têm
características comuns, ambos são lutadores que sempre colocaram a questão
nacional no centro de suas ações. E lembrou que a esquerda revolucionária
sempre teve a bandeira brasileira como símbolo de um projeto soberano de
país.
João
Vicente Goulart afirmou que o ato representou para o Brasil o que representaram
as várias lutas pela conquista da liberdade, da evolução do direito dos
trabalhadores ao longo da história do país. Segundo ele, os camaradas dos dois
partidos demonstraram que os líderes e mártires brasileiros estão sendo
honrados com essa decisão de fortalecer a defesa da democracia e da nação. E
concluiu afirmando que o ato incluiu a atitude de olhar pelo Brasil com
dignidade política, como resistência democrática.
UNIÃO COM MUITA VERDADE
O
presidente do PPL, Sérgio Rubens, iniciou sua intervenção agradecendo e
reconhecendo a iniciativa do PCdoB de propor a junção das duas siglas, com a
incorporação da primeira à segunda. Segundo ele, foi um processo que se
efetivou célere após um mês de conversações, não tão rápido, comparando, com
bom humor, à Revolução Russa de 1917, em alusão à obra “Os dez dias que
abalaram o mundo”, de John Reed. Ele considerou que esse tempo foi importante
para se debater a fundo a iniciativa e oficializar o processo com um grau de
unidade bastante elevado.
De
acordo com o presidente do PPL, não há necessidade de haver cem por cento de
unidade, mas é fundamental a compreensão de que existem questões básicas que
levaram à efetivação desse processo. Isso explica, segundo Sérgio Rubens, a
maneira como problemas políticos, no início aparentemente muito complicados,
foram resolvidos rapidamente. Ele fez a sua análise recorrendo ao exemplo do
Partido Popular (PP), liderado por Tancredo Neves, que na fase final da
ditadura militar se integrou PMDB para enfrentar as limitações à participação
de todas as siglas nas eleições de 1982, com o recurso do voto vinculado (o
eleitor teria de votar em todos os candidatos de um só partido).
Guardadas
as diferenças, ressaltou, agora ocorre também um processo para enfrentar uma
situação de restrição à democracia. E destacou que, como naquele tempo de luta
contra o regime militar, agora existe a disposição de se levar às últimas
consequências o combate aos retrocessos anunciados pelo futuro governo do
presidente eleito Jair Bolsonaro. Para Sérgio Rubens, é inaceitável qualquer
retrocesso nas conquistas democráticas, uma disposição que pode ser encontrada com
firmeza no PPL e no PCdoB. Essa incorporação, enfatizou, tem o objetivo de
dotar o povo brasileiro de um instrumento de luta condizente com a realidade
que se anuncia.
Segundo
ele, não se pode permitir o desvio de uma ação política decidida para barrar a
progressão da extrema direita. Para o presidente do PPL, esse grupo tomou o
governo, não o poder. Na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, nas entidades
populares e nas ruas haverá lutas em defesa dos direitos democráticos e da
preservação da soberania da nação, em especial da Petrobras. Sérgio Rubens
criticou a subserviência de expoentes do novo governo aos Estados Unidos e
reforçou a importância de uma frente ampla contra o que ele chamou de setores
mais reacionários do que os neoliberais. E concluiu afirmando que o PPL, unido,
incorporado ao PCdoB, vai zelar por essa unidade com muito carinho, com muito
amor e com muita verdade.
MARCO HISTÓRICO PELA
DEMOCRACIA
Luciana
Santos iniciou a sua intervenção destacando que aquele ato político era um marco
histórico, num momento de derrota estratégica com a ascensão da extrema direita
ao governo. Segundo ela, isso significa o fim de um ciclo democrático com a
forte ameaça de uma nova ordem de sentido antidemocrático. Esse cenário,
afirmou, impõe aos revolucionários do PPL e do PCdoB essa união para
enfrentá-lo. Para a presidenta do PCdoB, o que ocorre no Brasil é parte de um
fenômeno mundial, com a extrema direita assumindo governos em muitos e países e
demonstrando forças em outros.
Ela
lembrou também que a extrema direita no Brasil tem tradição, como foi o caso a
Ação Integralista que atuou com certa força na década de 1930 e os movimentos
golpistas que se organizaram no pré-1964. E agregou que outro fator
determinante para esse cenário é a crise econômica do capitalismo, deflagrada
em 2007-2008, causando desemprego em massa e políticas de abolição de direitos
sociais e trabalhistas. Luciana Santos afirmou que esse sistema de governo não
combina com democracia e precisa recorrer ao autoritarismo.
Existem
outras causas internas, diagnosticou, entre elas erros políticos do ciclo em
que a esquerda esteve no poder, dos quais é necessário tirar lições. Há ainda a
corrente de pensamento de direita, que nesse processo de golpe e eleições se
manifestou com força. Segundo Luciana Santos, as classes dominantes brasileiras
nunca aceitaram qualquer possibilidade de setores da esquerda fazerem uma
agenda voltada aos interesses dos trabalhadores.
Ela citou que em 2013 as manifestações que ocorreram no país começaram por
questões justas, mas caíram no domínio do processo golpista, cooptadas pelos
mecanismos da chamada “guerra híbrida”, com o amplo uso da internet. As
eleições de 2018 ocorreram nesse contexto, com o agravante de uma crise
econômica grave, iniciada ainda no governo da presidente Dilma Rousseff, com
alto índice de desemprego. A candidatura Bolsonaro surgiu nesse ambiente,
falsamente declarada como sendo do antissistema e da antipolítica, por ser ele
um deputado federal com longa carreira parlamentar.
Para
a presidenta do PCdoB, Bolsonaro fará um governo de muitas contradições, com
núcleos que já batem cabeças e numa perspectiva de agravamento da crise
econômica mundial. De acordo com ela, há a possibilidade de uma precária
retomada da economia, o chamado “voo de galinha”, mas a sua agenda certamente
vai fazer muito mal ao Brasil. Será a mera continuidade e o agravamento da
política que vem sendo implantada pelo governo do presidente golpista Michel
Temer.
Luciana
Santos enfatizou que nesse cenário a esquerda deve ser a vanguarda da
resistência. As atitudes de subserviência aos Estados Unidos são outro fator
que indica a necessidade de um firme combate à agenda de Bolsonaro. Mesmo a
guerra comercial do governo de Donald Trump com China terá impacto no Brasil,
que tem no gigante asiático seu principal parceiro comercial. Para ela, as
medidas ultraliberais na economia e retrógadas nos costumes serão enfrentadas
nas ruas, nas redes sociais, nos parlamentos e nos movimentos populares. “Vai
ter luta”, destacou.
A
presidenta do PCdoB concluiu lembrando a trajetória do PPL, oriundo do
Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que homenageia a data da morte de
Che Guevara na Bolívia, em 1967, que combateu a ditadura militar com a luta
armada e formou importantes lideranças revolucionárias, como seu líder
histórico Cláudio Campos e o atual presidente do PPL, Sérgio Rubens. Lembrou
também a tradição revolucionária e a luta pelo socialismo das duas
siglas.
O
evento terminou com os presentes entusiasmados pelos encaminhamentos e pelas
perspectivas de início de uma promissora etapa de lutas patrióticas e
democráticas. Em clima de congraçamento, todos se uniram ao som a
“Internacional Comunista”, com vozes e acordes ecoando pelo auditório.
Cantaram, também, a canção “A bandeira do meu Partido”, composta por Jorge
Mautner em 1958, cujo direitos autorais ele cedeu ao PCdoB e que foi aprovada
no 14º do partido como seu hino oficial.
Fonte:
Osvaldo Bertolino do Portal Vermelho | Fotos: Karla Boughoff
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