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CTB comemora 15 anos em evento no Rio | Foto: Mayara Alves / Divulgação CTB comemora 15 anos em evento no Rio | Foto: Mayara Alves / Divulgação
13/12/2022

15 anos: Presidente ressalta CTB ‘vitaminada’ e projeta ‘sindicalismo do novo tempo’

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, celebrou os 15 anos da CTB, festejados nesta segunda-feira (12). Nesse ínterim, o dirigente projetou o futuro do movimento sindical no governo Lula.

Integrante do GT Trabalho da Transição, ele destacou o relatório entregue ao futuro presidente no domingo (11). “O trabalho do grupo foi buscar construir um diagnóstico, apontar pontos de risco, que não são poucos, e as possibilidades de mudanças nos 100 primeiros dias de governo. Na difícil correlação de forças, não está garantida a ideia do revogaço. Embora a CTBdefenda a revogação de todo o arcabouço regressivo da reforma trabalhista”, ponderou Adilson, ao pontuar que o mercado tentará manter “juros altos, inflação e câmbio descontrolados”.

UNIÃO DE CATEGORIAS E LUTAS

Dessa forma, Araújo defende um esforço coletivo para que as centrais vençam a batalha contra o capital. “Muitas coisas que nós desejamos esbarram em nossas insufiências. Então, a nossa capacidade de mobilização só deve ganhar espaço na medida em que a gente dispute também a centralidade de um projeto. Quem pode construir esse grande pacto com o povo? Acima de tudo, a classe trabalhadora, os movimentos sociais e os partidos políticos. Agora, os partidos que têm compromisso com um projeto nacional de desenvolvimento centrado na valorização do trabalho e dos trabalhadores. Não vai ser fácil unir a nossa gente para dar condições de governabilidade ao presidente Lula. O sindicalismo do novo tempo vai precisar muito se livrar do corporativismo. Portanto, vai precisar unir as categorias e as lutas”, projetou.

PRESIDENTE QUER MOVIMENTO SINDICAL EM BRASÍLIA

Segundo o presidente, há três questões principais: atualizar a tabela do imposto de renda, promover uma campanha salarial unificada e universalizar os serviços públicos. “O movimento sindical vai ter que se instalar em Brasília para disputar o orçamento público para Saúde, Educação e Moradia. O Congresso está loteado pela turma do centrão, que ficou mais forte. Dessa forma, a fusão da CTB com a CGTB é a abertura do caminho. Que venham a CUT, a Força Sindical, a UGT, a Nova Central, a CSB, a Intersindical, a Conlutas e todo mundo para dentro. Por que não pensar um projeto de central sindical unitário, independentemente da nossas diferenças?”, questionou Adilson Araújo.

Hoje, a CTB conta com 1.362 entidades filiadas e pretende organizar um amplo debate no primeiro trimestre do próximo ano. Assim, a Central propõe debater os desafios do movimento sindical e da classe trabalhadora.

Fonte: Portal CTB

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