Informativo

12/11/2018

MORO: 'EU NÃO SOU UM POLÍTICO QUE MINTO' (SIC)

247 - Virtual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro disse, em entrevista ao Fantástico, que não será candidato à Presidência da República. O nome do juiz tem sido aventado como um possível sucessor de Jair Bolsonaro na Presidência da República. Ele disse: "não, eu estou te falando que não vou ser. Eu não sou um político que... minto. Desculpe. Com todo respeito aos políticos. Mas assim, bons e maus políticos. Mas existem maus políticos que, às vezes, faltam com a verdade. Eu não estou faltando com a verdade".

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca: "em 2016, Moro afirmou, em entrevista ao Estado, que 'jamais' entraria para a política e tem sido criticado pelo fato de deixar a magistratura para assumir a Pasta. O CNJ pediu explicações ao futuro ministro a respeito de sua indicação para o governo. O juiz federal, durante a entrevista, voltou a dizer que não vê sua indicação para ministro como sendo política, mas sim, como técnica. Sobre a perspectiva de ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal, o futuro ministro disse que seu nome poderá 'ser cogitado' quando surgir uma vaga".

Sérgio Moro surpreendeu a repórter do Fantástico quando praticamente se indica a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal): "às vezes é até um pouco indelicado ficar falando em vaga, em Supremo, quando não existem vagas. É uma perspectiva, uma possibilidade que se coloca no futuro. Quando surgir uma vaga, meu nome pode ser cogitado, como o nome de várias pessoas".

Segundo a matéria, "o juiz negou que haja conflito de interesse entre a atividade que exercerá e a de juiz na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista foi impedido de disputar o pleito por causa da condenação no caso do triplex do Guarujá (SP), sentenciada em primeira instância por Moro. 'A questão de Lula não pertence mais a mim, mas às cortes de Justiça'."

Moro diz: "Proferi a decisão referente ao ex-presidente Lula em meados de 2017, nem conhecia o presidente eleito Jair Bolsonaro. Estou indo para consolidar os avanço da Lava Jato em Brasília. Em parte, nas eleições, havia um sentimento muito forte contra o sistema político, que apesar de todos os casos de corrupção, nada fez. O presidente eleito foi identificado como alguém que modificaria esse status quo".

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