Informativo

13/12/2018

9 DOS 22 MINISTROS DE BOLSONARO SÃO RÉUS OU INVESTIGADOS PELA JUSTIÇA

O tão prometido governo limpo e que combateria com unhas e dentes a corrupção caiu por terra. O time de Jair Bolsonaro (PSL) já abriga ao menos 9 réus ou investigados em ações judiciais no comando de ministérios. È o que revela reportagem da Revista Carta Capital publicada nesta quinta (13).

Isso sem contar no esquema milionário e ainda sem explicação dos R$ 1,2 milhão do policial militar Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Veja a lista dos ministros envolvidos em casos na Justiça:

Ricardo Salles (Meio Ambiente)

Ex-secretário particular de gestão Alckmin no governo de São Paulo, foi candidato a deputado sob promessas de atuar ‘contra a esquerda e o MST (o número era uma alusão ao calibre de munição para espingardas). É réu por improbidade administrativa, sob a acusação de ocultar mudança nos mapas de zoneamento ambiental do Rio Tietê, além de responder a diversos processos por tráfico de influência. Também responde a uma acusação de dano ao erário público por ter ordenado a retirada de um busto do guerrilheiro Carlos Lamarca do parque estadual do Rio Turvo, na cidade de Cajati.

TEREZA CRISTINA (AGRICULTURA)

É investigada por suposto favorecimento à JBS quando era secretária do agronegócio no Mato Grosso do Sul.

GENERAL HELENO (SEGURANÇA INSTITUCIONAL)

Em 2013, o militar foi condenado pelo TCU por assinar contratos irregulares no valor de R$ 22 milhões de reais.

ONYX LORENZONI (CASA CIVIL)

Admitiu ter recebido caixa 2 da JBS.

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)

A ONG Atini, que ela ajudou a fundar, é alvo de duas investigações do Ministério Público por discriminação contra os povos indígenas.

LUIZ HENRIQUE MANDETTA (SAÚDE)

É investigado por suposta fraude em licitação, caixa 2 e tráfico de influência.

MARCOS PONTES (CIÊNCIA E TECNOLOGIA)

Em 2006, o Ministério Público Militar passou a investigá-lo por envolvimento em atividades comerciais – vedado pelo código militar ao oficiais na ativa.

MARCELO ÁLVARO ANTONIO (TURISMO)

Antonio, cujo nome verdadeiro é Marcelo Henrique Teixeira Dias, consta como sócio da Voicelider, empresa com dívida ativa de 59,9 mil reais no INSS. Curiosamente, o número no CNPJ está errado na declaração que ele prestou ao TSE. O Banco do Brasil também cobra dívidas da empresa na Justiça. Antonio e familiares constam como réus em duas ações de usucapião que tramitam na justiça mineira.

PAULO GUEDES (ECONOMIA)

Guedes é alvo da Operação Greenfield por suspeitas de gestão fraudulenta dos fundos de pensão de empresas estatais. O Ministério Público diz que Guedes auferiu comissões exageradas na administração desses investimentos.

Portal CTB - com informações das agências

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