Informativo
Centrais vão a Brasília e propõem alternativa ao fim da contribuição sindical
Representantes
do movimento sindical reuniram-se quinta-feira (20) com o presidente Michel
Temer e sugeriram uma alternativa ao fim da obrigatoriedade da contribuição
sindical, medida aprovada com a reforma trabalhista, no último dia 11 de julho.
Na
pauta da reunião estavam os cinco pontos considerados mais graves da reforma
aprovada e sancionada por Temer e que devem ser incluídos e revistos em uma
Medida Provisória prometida pelo governo.
São
eles o trabalho da mulher lactante e gestante em locais insalubres, as regras
para o trabalho intermitente, a assistência dos sindicatos na homologação de
rescisões de contrato de trabalho, a ampliação de jornada de trabalho e a
sustentação financeira dos sindicatos.
PROPOSTA FASCISTA
"Em
uma democracia, há luta, mas ter como objetivo aniquilar o adversário não nos
parece o mais correto. E acabar com a contribuição sindical e não colocar nada
no lugar é uma proposta fascista", afirmou o secretário-geral da Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes.
De
acordo com as regras determinadas pela nova lei trabalhista, a partir de
janeiro de 2018 os sindicatos não terão mais direito à contribuição obrigatória
o que os privará de grande parte de sua receita, podendo inviabilizar a sua
existência.
Preocupadas
com um eventual enfraquecimento das organizações, as centrais propuseram a
Temer que as categorias decidam em assembleia o valor da contribuição
opcional.
O
dirigente da CTB destacou que basta conhecer a diferença que existe entre os
ganhos garantidos pela lei e os proporcionados pelos acordos coletivos das
categorias para entender a importância da atuação sindical na conquista de mais
direitos e garantias na negociação com o patronato.
"A
diiferença é brutal. Então, se o trabalhador tiver consciência disso, ele vai
saber que compensa contribuir com o sindicato", afirmou, ao defender a
realização de campanhas de esclarecimento junto aos trabalhadores(as).
As
centrais aguardam ainda um posicionamento formal do governo sobre a
contribuição sindical e os outros quatro pontos da pauta de
reivindicações.
Participaram
da reunião representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Força
Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Trabalhadores do
Brasil (CTB), além dos deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e Roberto de Lucena
(PV-SP) e dos ministros do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e da Casa Civil, Eliseu
Padilha.
Portal CTB - com
informações de Sônia Corrêa
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