Informativo
Centrais sindicais aprovam estado de greve permanente contra reforma da Previdência
“Estamos
em estado de greve permanente e iremos construir uma agenda de luta em todo o
Brasil contra a votação da Reforma da Previdência” avisam as centrais sindicais
(CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB, CSP-Conlutas e
Intersindical) após reunião nesta sexta-feira (8).
Em
nota conjunta, as centrais renovam denúncia sobre a perversidade contida na
reforma previdenciária. “A centrais reafirmam a posição unitária da classe
trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e
convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.
CTB convoca sua base
“Mobilização,
resistência e luta serão fundamentais. Bem como ocupar o Congresso Nacional e
pressionar as bases dos parlamentares será estratégico nesta etapa”, avisou o
presidente da CTB, Adilson Araújo, durante a reunião.
Na
mesma linha, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, destacou que “a reforma
da previdência é algo que afeta toda a sociedade e precisamos aproveitar isso
para mobilizar as pessoas. A próxima semana será crucial para organizarmos e
repetir o feito no dia 28 de abril”.
Adilson
completou que “a orientação para toda a base da CTB é organizar manifestações,
panfletagens, atos, pressão nas bases dos parlamentares como estratégia de ação
para aquecer o estado permanente de greve. Lutar é a nossa palavra de ordem”.
Leia íntegra:
Centrais Sindicais: Se
colocar para votar, o Brasil vai parar
As
centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos
interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem
promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência.
A
Proposta enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional não tem o
objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar
direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões
dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, bem como abrir caminho para
a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios
aos do nosso povo e atende sobretudo aos banqueiros.
Quem
de fato goza de privilégios neste País são os banqueiros e os grandes
capitalistas, que devem mais de 1 trilhão de reais ao INSS, não pagam e, pior,
não são punidos.
Os
atuais ocupantes do Palácio do Planalto servem a essas classes dominantes.
Tanto isto é verdade que o governo já havia desistido de aprovar a sua
contrarreforma neste ano. Voltou atrás por pressão do chamado “mercado”, ou
seja, do empresariado e seus porta-vozes na mídia.
A
fixação da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 anos
para mulheres, assim como outras alterações nas regras da Previdência pública,
vai prejudicar milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
A
contrarreforma do governo é inaceitável para a classe trabalhadora e as
centrais sindicais e tem custado caro aos cofres públicos. Por isto é rejeitada
pela maioria dos brasileiros e brasileiras.
É
falsa a ideia de que existe déficit da Previdência. Para melhorar as contas
públicas é preciso cobrar mais impostos dos ricos, fazer com que os empresários
paguem o que devem à Previdência, taxar as grandes fortunas, os dividendos e as
remessas de lucros ao exterior.
A
centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo
movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o
povo à mobilização total para derrotá-la.
Calendário de Luta e
Mobilização
JORNADA
DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS
?
Plenária do setor dos transportes segunda feira 11/12 às 15h na sede do
sindicato dos condutores de São Paulo para organizar a paralisação quando/se
for votada a reforma;
?
Pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso
nacional;
?
Realização de plenárias, assembléia e reuniões com sindicatos para construir o
calendário de luta;
?
Dia Nacional de Luta 13/12 contra a reforma da previdência;
?
Próxima reunião das centrais dia 14/12;
?
Elaborar panfleto e organizar panfletagem esclarecer sobre os riscos da reforma
da previdência e disputar a narrativa com a grande imprensa;
?
Fazer campanha nas redes sociais contra a reforma da previdência;
Adilson Araujo,
presidente da CTB – Central
dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
Antonio Neto, presidente
da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Paulo Pereira da Silva,
presidente da Força
Sindical
José Calixto Ramos,
presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Ricardo Patah,
presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Vagner Freitas,
presidente da CUT – Central Única dos Trabalhares
Carlos Prates,
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
Edson Carneiro Indio,
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Ubiraci Dantas de Oliveira,
presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Br
Fonte: Portal CTB -
Joanne Mota
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