Informativo

06/04/2022

FORÇA SINDICAL DESTACA LUTA CONTRA INFLAÇÃO NA CONCLAT

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destaca a urgência da luta contra a inflação e a carestia dos alimentos na pauta da Conclat.

Por Cezar Xavier

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destacou no artigo “Que venha a Conclat” a importância da Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), que ocorre nesta quinta (7), para a luta trabalhista dos próximos anos. Para ele, o destaque urgente da pauta proposta é a luta contra a inflação e a carestia dos alimentos. 

De forma unitária, as centrais sindicais realizam a CONCLAT 2022: Emprego, Direitos, Democracia e Vida, das 10h às 12h, em São Paulo. No evento, será apresentada a Pauta da Classe Trabalhadora, elaborada a partir dos documentos dos congressos das centrais e que será levada a candidatos(as) às eleições para nortear o próximo mandato presidencial.

Participarão, presencialmente, somente 500 sindicalistas que foram convidados(as). A conferência será transmitida, ao vivo, e poderá ser acompanhada pela Rede TVT e pelas redes sociais das centrais sindicais. 

A organização envolve a CUT, a Força Sindical, a UGT, a CTB, a NCST, a CSB, a Intersindical Instrumento de Luta, a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Publica.

A transmissão pela Rede TVT –Grande São Paulo – ocorre no Canal 44.1 e Canal 512 HDABC. Além disso, será possível acompanhar o evento pelas redes sociais das centrais sindicais e da TVT.  

 “Entre as propostas, destaco o combate à carestia por intermédio de novas e amplas campanhas de mobilização da classe trabalhadora unida ao movimento sindical contra a fome e contra o aumento dos preços doa alimentos”, diz o dirigente sindical no texto. 

Ele também ressalta que o movimento sindical brasileiro, “em uníssono”, levantará as bandeiras do desenvolvimento sustentável, com geração de empregos de qualidade e inclusão de milhões de pessoas no processo produtivo.

“Vamos lutar pelos investimentos nas macrorregiões para que haja o desenvolvimento, que por conseguinte gerará emprego de qualidade, renda e inclusão social, cujo efeito é construção desse ciclo virtuoso para garantir a saída da crise, com sustentabilidade”, acrescenta. 

O representante da Força Sindical lamentou a extinção pelo atual governo da política de valorização permanente do salário mínimo, vigente entre 2003 e 2018, que ele considera que foi fundamental para o desenvolvimento do País.

Torres informa que a política de valorização garantiu aumento real do piso nacional em mais de 78%. Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.212, dos quais R$ 533,80 correspondem ao aumento real, o que incrementa anualmente mais de R$ 390 bilhões à massa de rendimentos da economia (sem o aumento real de 78,7%, o valor do salário mínimo seria de apenas R$ 678).

“Não fosse aquela política, repito, extinta pelo atual presidente da República, as condições de vida e de renda das trabalhadoras e trabalhadores seria infinitamente mais difícil”, reafirma, defendendo a retomada de uma nova política de atualização e valorização do salário mínimo, a partir desta Conclat. 

O líder sindical também destacou em seu artigo a preocupação com os trabalhadores aposentados. Para ele, recuperar o poder de compra das aposentadorias, achatado mais ainda com a contrarreforma de 2019 é outra pauta cara e relevante da Conclat.

“Todos sabemos que a contrarreforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019 teve o objetivo de impor perdas aos atuais e futuros trabalhadores, dos setores privado e público”, critica.

Torres concluiu dizendo que “deforma” impôs aos assalariados mais tempo de contribuição, benefício menor, por menos tempo. “Mudar essas regras draconianas da Previdência Social está em nossa mira”.

Fonte: Portal CTB

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