Informativo

28/11/2017

Dirigentes da CTB debatem soluções para o movimento sindical superar ofensiva do capital

Adilson Araújo, presidente da CTB recebe as visitas de Claudemir Nonato Santana, vice-presidente da central e Vicente Paulo de Oliveira Selistre, secretário de Relações Institucionais,  nesta segunda-feira (27), na sede nacional, em São Paulo.

Além dos três dirigentes, participou da conversa Sérgio de Miranda, secretário de Finanças.

Santana reforça a necessidade de mobilização para a Greve Nacional de terça-feira (5) com objetivo de “barrar os ataques que o governo de Michel Temer vem fazendo aos direitos trabalhistas e ao movimento sindical como um todo”.

O professor baiano, dirigente da APLB-Sindicato, garante que a paralisação será forte na Bahia com as categorias organizadas porque “todo mundo está compreendendo a natureza desse governo contra os interesses da classe trabalhadora, contra a educação e saúde públicas e a favor do sistema financeiro nacional e internacional”.

Já Selistre afirma que o momento do movimento sindical é “extremamente desafiador”. Isso porque “a agenda desse governo ultraliberal e serviçal do sistema financeiro que ataca os direitos sociais e trabalhistas para impor a ditadura do capital sobre o trabalho”.

O sindicalista gaúcho lembra que no 10 anos da CTB, "sempre defendemos a unidade das forças populares e democráticas para a democracia prevalecer, o país ser respeitado e o povo brasileiro ter vida digna”.

Para ele, “fora da unidade não há caminho possível para derrotar forças tão poderosas nacionais e internacionais que tomaram o Estado brasileiro e levam o patrimônio nacional, reduzem o Estado e aniquilam com os direitos”.

Eles concordam que os sindicalistas devem estar mais presentes do que nunca nas fábricas, na roça, com os servidores públicos, enfim “devemos estar onde as trabalhadoras e os trabalhadores estão para organizar e mobilizar contra a ofensiva dos setores reacionários”, defende Selistre.

Já Araújo diz que a reunião foi muito produtiva e que “a reforma trabalhista tem levado o movimento sindical a unir forças para vencer e superar os desafios da ofensiva contra a classe trabalhadora e seguri forte para a eleição de 2018 elegendo representantes que defendam nossos interesses e não dos patrões. Sindicalismo forte é sinônimo de país forte".

Fonte: Portal CTB

Veja mais