Informativo
CTB, Dieese e OIT trabalharão em conjunto para denunciar efeitos da reforma trabalhista
"Hoje mais de 110 países
aplicam reformas, umas para aumentar direitos, outras para retirar. Ao que
tange a reforma trabalhista, esse movimento começou na Europa, chegou no Brasil
e já está em andamento em outros países da América Latina", externou Peter
Poschen, diretor da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no Brasil,
durante reunião com as centrais, na manhã de sexta-feira (17), na sede do
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Ele destacou que o momento
cobra reflexão: "É preciso entender esse movimento, denunciá-lo e propor
caminhos que tenham por centro valorização do trabalho, combate à precarização,
inclusão e desenvolvimento”.
Poschen ainda enumerou
alguns pontos que devem nortear esse movimento. "Há alguns aspectos que
merecem nossa atenção na produção de documentos ou denúncias sobre o impacto da
reforma trabalhista. A saber: constitucional, como ela muda a realidade do
trabalho no mundo; como denunciar fatos concretos desta reforma; como pensar
estratégias que deem conta da nova realidade, em especial para o movimento
sindical; como utilizar de forma otimizada os bancos de dados (IBGE e IPEA)
para formular propostas; mensurar o impacto fiscal da reforma para o país.
Esses são apenas alguns pontos de partida para realizarmos um contra-movimento
e trabalhar em conjunto", destacou o diretor da OIT.
UNIDADE E LUTA
"A CTB está empenhada em
denunciar os efeitos nocivos da reforma trabalhista que entrou em vigor no
último dia 11 de novembro. E o trabalho em unidade com as centrais,
Dieese e OIT é fundamental para barramos a onda de ataques à classe
trabalhadora e denunciar a retirada de direitos", externou o assessor
jurídico da CTB, Magnus Farkatt, durante a reunião.
Na mesma linha o secretário
adjunto de Relações Internacionais Carlos Augusto Muller, afirmou que
"organização, resistência e luta serão fundamentais na atual etapa. A
disputa política e de ideias nesse momento será fundamental para denunciar a
perversidade que é a reforma trabalhista".
ambém participa da reunião o
dirigente nacional da CTB Rogério Nunes; o assessor da CTB, Marcelo Cardia;
Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese; e dirigentes nacionais da Força
Sindical, UGT, Nova Central e CSB.
MAPA NACIONAL
Na coordenação da
reunião, Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, indicou caminhos
para a organização da luta contra a precarização do trabalho no Brasil.
“O Dieese está formulando um
mapa nacional para acompanhar as transformações no mundo do trabalho impostas
pela reforma trabalhista. Nosso objetivo é mapear situações concretas de
precarização e, a partir daí, gerar denúncias em âmbito nacional e
internacional”, explicou Clemente.
Como ferramenta para a
circulação destas informações, o diretor técnico do Dieese salientou que
"será criado um Coletivo de Comunicação, que reunirá centrais, grandes
sindicatos e entidades do campo, para formular estratégias de divulgação,
publicidade e propaganda sobre os impactos da reforma trabalhista no Brasil.
Esperamos já aplicar essas ideias a partir da próxima reunião das centrais que
deve ocorrer na próxima terça (21)".
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