Informativo

11/05/2017

Lentidão no Judiciário. Quem é o culpado?

Companheiros, percebemos nesse momento a dificuldade enfrentada pelos trabalhadores da Pirelli Pneus, além de não ter fechado o acordo da data base e convivendo com várias demissões, ainda por cima, enfrentam o descaso e a lentidão da Justiça do Trabalho (TJT) que até agora não marcou o julgamento do dissídio econômico da categoria. O Sindicato fez a sua parte, apresentou uma petição provocando o Tribunal a marcar a data do julgamento, mesmo com a Pirelli concordando, até agora nada. Vejam companheiros, como é difícil depender da justiça neste País. O que é do interesse dos trabalhadores sempre fica no terceiro plano. Mas, apesar de tudo que estamos enfrentando, com o momento difícil, não podemos baixar a cabeça e achar que tudo está perdido. Muito pelo contrário, este é o momento de unificar os trabalhadores para dar a volta por cima, até porque a exploração praticada pela empresa continua, e é preciso reagir com urgência. 

Alguns trabalhadores da Pirelli por falta de compreensão. Por má fé, vem ao longo do tempo tentando responsabilizar a direção do sindicato por não ter resolvido a questão salarial que foi frustrada por falta de acordo. Mas, essas pessoas inconsequentes que, ao longo das negociações, trabalharam para rejeitar todas as propostas sem ao menos dar oportunidade aos diretores do sindicato de explicar e detalhar o que estava sendo oferecido, preferiram apoiar alguns irresponsáveis que faziam parte da diretoria. Jogando a categoria no abismo, optando pelo dissidio coletivo. Porém, não tiveram a hombridade de informar aos trabalhadores o que é um dissídio e os prós e os contras do mesmo. Tiraram o poder de negociação que era nosso, deixando na mão da justiça. A direção da entidade é vítima de uma série de acusações levianas. Mas, hoje temos a convicção que nossa responsabilidade em defesa do direito dos trabalhadores é muito maior do que se imagina. Não estamos de braços cruzados, e não vamos nos abater diante das dificuldades. Muito pelo contrário, várias iniciativas foram tornadas para forçar o julgamento, até que no dia 28 de outubro atravessamos uma petição onde a qualquer momento o processo entra em pauta. Vamos aguardar! 

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