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Financial Times diz que Guedes não engana e diz que “paralisia política de Bolsonaro prejudica o país”. Foto: Reprodução/PT Financial Times diz que Guedes não engana e diz que “paralisia política de Bolsonaro prejudica o país”. Foto: Reprodução/PT
17/06/2020

FINANCIAL TIMES DIZ QUE GUEDES NÃO ENGANA E DIZ QUE “PARALISIA POLÍTICA DE BOLSONARO PREJUDICA O PAÍS”

O ministro Paulo Guedes vende otimismo. Na terça-feira, 16 de junho, disse que o “futuro do Brasil é brilhante”. 

A realidade, no entanto, é assustadora: a crise econômica brasileira está sendo agravada pela omissão do governo no combate à pandemia do novo coronavírus. E quem diz isso não são apenas economistas contrários à agenda neoliberal do ministro, ou parlamentares da oposição. É ninguém menos que o jornal ‘Financial Times’, o principal porta-voz do mercado financeiro. O diário britânico alerta: “a paralisia política de Jair Bolsonaro prejudica a resposta à pandemia que atingiu duramente o país”.

O ministro promete atrair investidores e um céu de brigadeiro para a economia brasileira. Mas não tem plano para tirar o país do buraco e está perdendo colaboradores, o que demonstra que nem a sua equipe econômica põe fé no taco do ex-garoto de Chicago. Diante do fracasso, Guedes tirou novos coelhinhos da cartola. Anunciou que vai retomar a privatização da Eletrobras, dos Correios, do Porto de Santos e do Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), além de abrir o capital da Caixa Seguridade. Tudo isso seria vendido ainda este ano. Guedes pode iludir parte da elite brasileira, ansiosa em manter seus ganhos em meio à miséria crescente e à gritante desigualdade nacional, mas não pode esconder o que está acontecendo no Brasil aos olhos do mundo. O país ruma ao desastre. E o fracasso tem nome e sobrenome. O ‘ Financial Times’ alerta que Jair Bolsonaro, “o presidente de extrema-direita”, segue “travado em disputas políticas destrutivas com instituições do Estado”, o que o impedem de agir contra a pandemia e pela retomada da economia.

As informações podem ser lidas em inglês no FT.

Fonte: Diário do Centro do Mundo

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