Informativo
TEMER DÁ CALOTE E MILITARES PARAM COM AÇÕES DE SEGURANÇA NO RIO
Rio 247 – As ações de segurança do Exército no Rio de Janeiro
foram paralisadas em razão de um calote do governo federal, que não quitou os
gastos com as operações.
"Por falta de recursos
orçamentários, as Forças Armadas não participaram das últimas ações integradas
das Forças de Segurança no estado, entre elas, a Operação Constantinopla,
realizada em Campos, na região Norte Fluminense do Rio, no dia 13, quando foram
cumpridos cerca de 50 mandados de prisão. Segundo fontes da Segurança, das
quatro operações realizadas com a participação das Forças Armadas, duas delas
ainda não teriam os recursos orçamentários quitados", aponta reportagem de
Elenice Bottari, no Globo.
"O Estado-Maior Conjunto,
composto por representantes das três Forças Armadas e de órgãos de Segurança
Pública federais e estaduais, permanece em condições de realizar o planejamento
e a coordenação de ações integradas, mediante solicitação da Secretaria de
Estado de Segurança (SESEG), e aguarda provimento de recursos orçamentários
para o desencadeamento de novas operações. O balanço de operações é divulgado
pela SESEG", aponta ainda uma nota do Comando Militar do Leste.
O protesto contra a falta de
verbas foi feito pelo próprio comandante das Forças Armadas. “Conduzo
seguidas reuniões sobre a gestão dos cortes orçamentários impostos ao
@exercitooficial. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites”, postou no seu
twitter Villas Boas.
A esse respeito, leia artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço:
A reporter Elenilce Bottari,
em O Globo, revela que, há dois dias, os militares do
Exército não participam de operações ditas de “garantia da lei e da ordem” para
as quais foram mobilizados, com grande espalhafato, há dois meses e que, dias
atrás , foi estendida até o próximo ano.
O motivo? Os cortes ordenados
pelo Ministério da Fazenda, por ordem de Michel Temer, deixaram as Forças
Armadas sem dinheiro.
Das quatro operações
realizadas, os custos de duas não foram repostos e saiu da despesa de
manutenção dos quartéis, onde já não são suficientes.
Já era constrangedor que as
Forças Armadas tenha sido utilizadas de improviso, sem um planejamento que lhes
permitisse serem eficientes. Agora, é humilhante fazer com que elas, agora,
fiquem na posição de “passar o capacete” por algumas migalhas que lhes permitam
atividades caras, como mobilizar milhares de soldados e centenas de caminhões e
carros de combate.
A matéria reproduz nota do
Comando Militar do Leste confirmando a suspensão provisória das ações no
estado: “O Estado-Maior Conjunto, composto por representantes das três Forças
Armadas e de órgãos de Segurança Pública federais e estaduais (…) aguarda
provimento de recursos orçamentários para o desencadeamento de novas operações.
Como já se disse aqui, várias
vezes, os cortes impostos para cumprir a “meta de rombo” são desastrosas. Se
cortam dos militares, imaginem o que se faz com os civis da saúde e da
educação.
A propósito, O Hospital Universitário do Fundão, da UFRJ e um dos maiores do Rio, anunciou hoje que vai suspender o atendimento de pacientes com doenças graves, porque os recursos que correspondem à parte educacional não são repassados, porque a Universidade não os recebe do MEC.
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